quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Monotrilho não da!!!

O monotrilho é apenas usado como transporte de média capacidade no Japão, na Europa ele não é bem visto por problemas de segurança (evacuação), outros lugares ele é usado como transporte turístico, não consigo ver monotrilho como solução e transporte de massa em São Paulo.

"A adoção do monotrilho requer menos desapropriações e interferências no trânsito"


Desapropiações!!! Aqui em SP temos o exemplo do minhocão que desvalorizou todos prédios no entorno e outra essa comparação é com metrô (transporte pesado) a melhor solução para essas linhas seria um VLT, ele podia circular entre avenidas, sem desapropriações, sem interferências no trânsito e com custo de km mais baixo e maior capacidade.


Materia do Estadão

São Paulo planeja seis monotrilhos em quatro anos

Custos do projeto podem chegar a R$ 10,4 bilhões; sistema é mais barato do que metrô

Agência Estado, com O Estado de S.Paulo

SÃO PAULO - O governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura optaram pelo monotrilho para ampliar o sistema de transporte público. São seis os projetos, que somam 110 quilômetros, a serem concluídos a partir de 2010 e até 2013, com custo estimado entre R$ 7,7 bilhões e R$ 10,4 bilhões.


A licitação para execução, fornecimento e instalação de projeto, da obra civil, dos sistemas e dos trens para o prolongamento da Linha 2-Verde da Companhia do Metropolitano (Metrô), no trecho Vila Prudente-Cidade Tiradentes, foi lançada há duas semanas, embora não tenha ainda estudo de impacto ambiental e de impacto na vizinhança.

As outras linhas são a de ligação entre o Jardim Ângela e a Vila Olímpia (M'Boi Mirim) e a da Linha 17-Ouro, que ligará numa primeira etapa o Aeroporto de Congonhas e a Estação São Judas do Metrô e depois tem previsão de ir até a Avenida Roberto Marinho. Há ainda a Linha 16-Prata (Vila Nova Cachoeirinha-Lapa), a ligação entre a Vila Sônia e a zona sul, além do Celso Garcia, que já foi lançado como corredor e deve virar monotrilho, entre o Parque d. Pedro II e o Itaim Paulista.

O monotrilho é um sistema de transporte considerado de média capacidade, que hoje existe em vários países. Seu custo de implementação é mais barato que o do metrô convencional (subsolo), mas mais caro que o de um corredor de ônibus.

A proposta na capital é que seja suspenso em pilares de 12 a 15 metros de altura erguidos no meio-fio de grandes avenidas. Isso evitaria desapropriações e teria execução mais rápida. "A adoção do monotrilho requer menos desapropriações e interferências no trânsito", explica o diretor de Assuntos Corporativos do Metrô, Sérgio Brasil.

fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,sao-paulo-planeja-seis-monotrilhos-em-quatro-anos,463962,0.htm



2 comentários:

  1. Este monotrilho, Vila Prudente, Cidade Tiradentes irá trafegar em uma região de alta demanda na zona Leste, maior do que as linhas 4-Amarela, 5-Lilás e a futura 6-Laranja, e já corre o risco de já nascer congestionado.
    Deveria ser prolongada a linha 2 Verde até São Mateus, e a partir daí seguir em monotrilho, até a cidade Tiradentes, mas como as obras já estão começadas, a estação terminal deveria ser no terminal rodoviário do Sacoman, e não em Vila Prudente, que basicamente será uma estação de transbordo.

    Nem conseguiram acabar com o caos da estação da Luz, e já estão "planejando" outros inúmeros transbordos na nova estação Tamanduateí com as linhas 10 Turquesa, 2 Verde, e os monotrilhos Expresso ABC e Expresso São Mateus Tiradentes, com um agravante, de que as plataformas da estação Tamanduateí são mais estreitas que a Luz,
    e não satisfeitos, já prevendo a expansão em linha reta em monotrilho, é assim nas linhas 2 Verde e o projeto da linha 6 Laranja com transbordo obrigatório caso os usuários desejem prosseguir viagem, fazendo que os usuários tenham que fazer múltiplos transbordos provocando enorme desconforto.

    Surgiu no metrô de São Paulo, uma engenharia de vanguarda, e seus discípulos fizeram estágio na Harvard com aulas com o dr. Smith, imagine só, a moda agora é projetar linhas de metrô, utilizando roda trilhos convencional, em bitolas diferentes, bloqueando as possibilidades de bifurcação e interpenetração em “Y” como a existente no metrô Rio após a estação presidente Vargas, no qual os usuários tem a opção de apanhar a composição que se dirige ao Estácio, ou Cidade Nova entre outras inúmeras facilidades, isto foi possível porque o metrô do Rio uniformizou a bitola de todas suas linhas em 1,6 m.

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  2. A capacidade do Monotrilho previsto para a linha 15-Prata, que é considerado o maior do mundo para carruagens com largura de 3,1 m (standard), e comprimento da composição total de ~90 m e com 7 vagões, é de ~1000 pessoas, concorrendo com o BRT e o VLT são considerados de média demanda, contra para a mesma largura, porém com comprimento de ~132 m e com 6 vagões é de ~2000 pessoas para o Metrô, e com comprimento de ~170 m e com 8 vagões é de ~2500 pessoas para os Trens Suburbanos, significando com isto que a capacidade do metrô e dos trens suburbanos são no mínimo o dobro do monotrilho, trafegando na mesma frequência, sendo considerados de alta demanda.

    Comparativos: A capacidade é expressa em número de passageiros por hora por sentido (p/h/s), assim BRT, VLT, Monotrilho – 4000 a 25000 p/h/s, enquanto Metrô, Trens suburbanos – 20000 a 60000 p/h/s.

    Estão previstas plataformas centrais para saídas de emergência em todo seu trajeto, obrigatórias para esta função, não deslumbrei em nenhuma das postagens de pesquisei, porém constam na especificação que iram existir, além das escadas retráteis!!! (de uso duvidoso).

    A largura padronizada dos carros para os três são de 3,1 m (standard). Não confundir com os trens suburbanos espanhóis da CPTM-SP e alguns da SUPERVIA-RJ de 2,9 m que possuem uma plataforma (gambiarra) em frente ás portas para compensar o vão.


    O monotrilho da linha 15-Prata, com ~24 km, Ipiranga, Cidade Tiradentes irá trafegar em uma região de alta demanda reprimida na zona Leste, com migração de parte da linha 3-Vermelha (a mais saturada do sistema) maior do que as linhas 4-Amarela, 5-Lilás e a futura 6-Laranja, e já corre o risco de saturação, além de ser uma tremenda incógnita, quando ocorrer uma avaria irá bloquear todo sistema, pois ao contrário que ocorre com os trens do metrô em que o chaveamento é simples, nos monotrilhos a mudança das carruagens para a via oposta se da de maneira complexa, com grandes distâncias entre si entre as estações, além de trafegarem em média a 15m do piso.

    A melhor opção seria o prolongamento da linha 2 Verde, com bifurcação em “Y” na estação Vila Prudente, com a previsão da futura linha para Vila Formosa, e até São Mateus e a partir daí seguir em VLT, até a cidade Tiradentes, (Após as obras começadas, a estação terminal será na estação Ipiranga da CPTM), Vila Prudente basicamente será uma estação de transbordo.

    Nem conseguiram acabar com o caos da estação da Luz, e já estão "planejando" outros inúmeros transbordos na nova estação Tamanduateí com as linhas 10 Turquesa, 2 Verde, e os monotrilhos Expresso ABC e Expresso São Mateus Tiradentes, com um agravante, de que as plataformas da estação Tamanduateí são mais estreitas que a Luz, e não satisfeitos, já prevendo a expansão em linha reta em monotrilho, é assim nas linhas 2 Verde e o projeto da linha 6-Laranja com transbordo obrigatório caso os usuários desejem prosseguir viagem, fazendo que os usuários tenham que fazer múltiplos transbordos provocando enorme desconforto.

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