terça-feira, 22 de setembro de 2009

Outro? Não é possível... Monotrilho não !!!

Metrô realiza audiência da Linha 17
21/09/2009

A Companhia do Metropolitano de São Paulo realizou na sexta-feira (dia 18), a audiência pública sobre a Linha 17 (Ouro), que ligará o Aeroporto de Congonhas à rede metroferroviária. A sessão faz parte do processo licitatório e apresentou as características da nova linha, inserida no Plano de Expansão do governo SP.

O sistema será monotrilho - trem com tração elétrica e sustentação sobre pneus, em elevado – e terá capacidade mínima para 20 mil passageiros/hora/sentido, velocidade mínima de 35 km/h e trens com até 70 metros.

O projeto está dividido em três trechos: São Judas – Aeroporto de Congonhas; Aeroporto de Congonhas – Estação Morumbi (Linha 9), com ligação ao Jabaquara; e Estação Morumbi (Linha 9) –  Estação São Paulo-Morumbi (Linha 4).

O primeiro trecho terá demanda de 18.000 usuários/dia, duas estações e quatro trens. O segundo deve atender 100.000 usuários/dia, 12 estações e 13 trens. Já o terceiro trecho tem demanda de 230.000 usuários/dia e contará com seis estações e 11 trens.

O diretor de planejamento do Metrô de São Paulo, Marcos Kassab, destacou que essa é “uma ligação que atenderá a comunidade ao entorno” e “permitirá a interligação sem passar pela região central da cidade”.

O edital de licitação deve ser publicado em outubro próximo e o contrato assinado no início de janeiro de 2010. A previsão é que o primeiro trecho, entre Congonhas e São Judas, fique pronto em dezembro de 2010. “A obra é simples, em relação àquelas que envolvem escavações”, explica o diretor de Assuntos Corporativos do Metrô SP, Sergio Correa Brasil.
O evento contou com a presença de dirigentes do Metrô; do secretário de Estado dos Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella; empresários e interessados no setor.

fonte: Notícias da Revista Ferroviária


Por que Monotrilho?
Alguns pontos

  • Segurança: em caso de emergência, a evacuação é difícil, especialmente se o trem estiver cheio (transporte de massa). Há ainda o risco de carros e veículos maiores se chocarem contra as colunas de sustentação, comprometendo a estrutura
  • Dada a infraestrutura mais complexa, há dificuldade de implementar novas estações. Até mesmo o reparo estrutural é complicado.
  • Integração mais difícil com outros sistemas (metrô é subterrâneo, ônibus são na altura da rua, o monotrilho é alto).

3 comentários:

  1. o MONOTRILHO jamais irá substituir o metro. A ideia, pelo que entendi, do METRO-SP é integrar e não segregar.
    Realmente o monotrilho é alto, o metro subtarrâneo e os carros andam na rua, mas, em qq lugar do mundo, que tenha a demanda de SP, precisa de integração. Fato: o metro não chega a determinados lugares, seja por qualidade do solo seja pela demora de se fazer o km. Então me parece razoável a solução monotrilho sim.

    Quanto as considerações, pertinentes, sobre a segurança não é bem assim pelo que andei lendo estudando: Há tres formas de se resolver uma parada - embora o índice seja baixo, quase nulo; a saber, 1.uma passarela de emergência, 2. outro monotrilho rebocar até a estação mais próxima e 3. outro monotrilho emparelhar e tranferir passAgeiros para o vagão.
    Quanto a possiblidade de se atingir a pilastra, nada impede que isso aconteça com o VLT ou qualquer outro modal desses disponíveis. Melhor seria fazer como foi feito em diversos países: onde há tráfego intenso com várias faixas de veículo proteger com barreiras os pilares mais vulneráveis.
    Quanto a estrutura ser complexa, desculpe mas não entendi o que quis dizer.

    Parabéns pela iniciativa e pelo blog. Vamos torcer que nossos governantes façam o melhor possível na questão dos transportes.
    SDS

    Thomaz

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  2. Muito obrigado pelo comentário...

    concordo que o metrô deseja integrar e não segregar, mas discordo quanto a solução de monotrilho seja a melhor soluçao principalmente no da vila prudente que tem uma demanda de 500.000 passageiros por dia...

    Um exemplo sobre a segurança pode ser o ocorrido hoje no metro de SP, como pode ser feito a evacuação de incendio em uma via elevada e segregada...

    Como você disse nos resta torcer que nossos governantes façam o melhor possível...

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  3. Este monotrilho, Vila Prudente, Cidade Tiradentes irá trafegar em uma região de alta demanda na zona Leste, maior do que as linhas 4-Amarela, 5-Lilás e a futura 6-Laranja, e já corre o risco de já nascer congestionado.
    Deveria ser prolongada a linha 2 Verde até São Mateus, e a partir daí seguir em monotrilho, até a cidade Tiradentes, mas como as obras já estão começadas, a estação terminal deveria ser no terminal rodoviário do Sacoman, e não em Vila Prudente, que basicamente será uma estação de transbordo.

    Nem conseguiram acabar com o caos da estação da Luz, e já estão "planejando" outros inúmeros transbordos na nova estação Tamanduateí com as linhas 10 Turquesa, 2 Verde, e os monotrilhos Expresso ABC e Expresso São Mateus Tiradentes, com um agravante, de que as plataformas da estação Tamanduateí são mais estreitas que a Luz,
    e não satisfeitos, já prevendo a expansão em linha reta em monotrilho, é assim nas linhas 2 Verde e o projeto da linha 6 Laranja com transbordo obrigatório caso os usuários desejem prosseguir viagem, fazendo que os usuários tenham que fazer múltiplos transbordos provocando enorme desconforto.

    Surgiu no metrô de São Paulo, uma engenharia de vanguarda, e seus discípulos fizeram estágio na Harvard com aulas com o dr. Smith, imagine só, a moda agora é projetar linhas de metrô, utilizando roda trilhos convencional, em bitolas diferentes, bloqueando as possibilidades de bifurcação e interpenetração em “Y” como a existente no metrô Rio após a estação presidente Vargas, no qual os usuários tem a opção de apanhar a composição que se dirige ao Estácio, ou Cidade Nova entre outras inúmeras facilidades, isto foi possível porque o metrô do Rio uniformizou a bitola de todas suas linhas em 1,6 m.

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