sábado, 19 de setembro de 2009

TRENSURB - Metrô de 2014 está ameaçado

Metrô de 2014 está ameaçado

Secretário especial da Copa sai frustrado de reunião para melhorias viárias na Capital

As obras viárias previstas para Porto Alegre sediar a Copa do Mundo de 2014 correm o risco de não sair do papel. O metrô, considerado prioritário pelos organizadores, é o empreendimento mais ameaçado.

Na reunião entre representantes dos governos federal, do Estado e o governo federal, ocorrida ontem, em Brasília, o ministro das Cidades, Márcio Fortes, jogou água fria nas pretensões gaúchas.

– É complicado. É um volume de recursos elevado. O prazo de maturação, o cronograma é longo – disse o ministro

Frustado com a posição do ministro, Fortunati ressaltou que os gaúchos deverão se mobilizar para mudar a postura do governo.

– Teremos que nos unir e pressionar. Temos de mostrar que é possível, do contrário ficaremos só no sonho – declarou Fortunati.

Segundo o secretário, a fórmula já anunciada pela própria Trensurb, das Parcerias Público-Privadas, é alternativa mais viável para que o empreendimento fique pronto a tempo de encontrar a Copa do Mundo de 2014.

A proposta, porém, não surtiu efeitos no ministério das Cidades, responsável por liberar os recursos. As obras do metrô, que prevê 34 quilômetros de linhas, estão orçadas em R$ 2,5 bilhões.

Além do metrô, outras obras estão ameaçadas, como as duplicações das avenidas Beira-Rio e Tronco.

O governo federal sinalizou que não deverá investir diretamente nos municípios e que os empreendimentos terão de ser executados a partir de financiamentos.

Essa possibilidade revoltou o secretário especial da Copa do Mundo da Capital, José Fortunati.

– Saio com um gosto amargo. Em momento algum o governo propôs investir em Porto Alegre. Eles disseram que tem R$ 5 bilhões para financiar obras. Eles não estão entendendo o seu papel na Copa. Nós já temos uma série de financiamentos e nossa margem de endividamento está quase no limite. Como poderemos fazer as obras necessárias assim? – lamentou.

fonte: Zero Hora

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